quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Oficina sobre pluralismo religioso da Fundaj

O dia 24 de agosto foi um dia com muito significado e aprendizado, pois foi realizado no Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará - uma das oficinas deliberativas: diversidade religiosa e direitos humanos, abordando um assunto muito pautado dentro das academias: o pluralismo religioso.

No primeiro momento, foi explanado sobre a intolerância religiosa, liberdade e justiça no Brasil. "É preciso ouvir o outro, para poder ouvir a si". Nesse contexto, fez-se uma breve trajetória de pesquisa na visão da construção da igreja, no qual se refere em relação a salvação do outro, esvaziando o outro e deixando a religião do outro invisível. As ciências sociais tem como propósito desconstruir essas "violências" dentro dos discursos religiosos, com a perspectiva de remexer, reelaborar e construir alternativas para religiões.

Em outro momento, debateu-se os conceitos de pluralismo. Pois o pluralismo religioso é uma condição observada em sociedades nas quais não ocorre a hegemonia de uma única religião, ou a hegemonia religiosa tende a desaparecer. Pode ser considerado uma consequência da democratização das sociedades, que considera todos os sujeitos religiosos como legítimos.
 
Esses encontros estão sendo promovidos pela Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, objetivando estimular o maior envolvimento entre a sociedade civil, academia, grupos religiosos e agentes políticos em processos de participação social nos sistemas nacionais setoriais de políticas públicas. Desta forma, prevê uma maior interlocução entre pessoas e coletivos que atuam em igrejas, movimentos e organizações sociais, assim como operadores de políticas públicas de direitos humanos, sobre as temáticas de gênero e pluralismo religioso e das relações étnico-raciais.










Texto e fotos: Cristiane Ferreira Corrêa (professora de Língua Portuguesa e Inglesa)
Observadora do Instituto Ramagem

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